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Reimaginar o pacífico colombiano

Reimagining the Colombian Pacific

Christian Velásquez, Demência agrícola, 2019.

26 August 2019

Magazine América Latina Magazine

Words Ana Luisa González

2 min de leitura

A exposição reúne diferentes pontos de vista sobre o território e a representação afro e indígena na Colômbia.

A exposição Manglaria: raízes e fixações busca abrir um diálogo entre 25 artistas, dentre eles um coletivo, com o intuito de explorar os vínculos com o sagrado e o ritualístico, o arquivo, a memória, a identidade, a representação afro, indígena e mestiça na Colômbia. A partir da fotografia, vídeo-instalação, escultura, arte figurativa, sonora e performance se entrelaçam propostas que questionam os estereótipos, os vazios e as contradições na base das narrativas de um país racista.

A mostra é fruto da sementeira de Litoralidades, um grupo de pesquisa-criação liderado pelos artistas colombianos Fabio Melecio Palacios e Henry Salazar, que fizeram a curadoria, seleção de obras e expografia da exposição, que ocorre em um local não convencional, a Casa Obeso Mejía, do Museu La Tertulia, em Cali. Neste espaço, o visitante pode dialogar com o passado da casa, já que podem-se ver as obras na cozinha, no banheiro, nos quartos e nos jardins. Abre-se, assim, uma conversa inquietante e necessária que, a partir das artes plásticas e visuais, questionam as formas de enunciação do território do litoral pacífico.

O título da exposição, “Manglaria”, é uma alusão a um espaço simbólico específico da geografia do pacífico colombiano, em que se entrelaçam uma pluralidade de vertentes e caminhos artísticos para falar do presente, do passado e do futuro do complexo universo criativo da região e sua relação com questões políticas e sociais.

Manglaria: raízes e fixações: 15 de agosto – 13 de setembro na Casa Obeso Mejía, Avenida 4 Oeste No. 4-59, Cali, Colômbia. De terça a sábado de 10h às 19h, aos domingos de 14h às 18h.

Fotos e texto de Ana Luisa González.

Carmenza Banguera, Etnomercantilismo #1, 2015.

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Jordan Ramírez, Llamado del perdón en R menor sostenido, 2018.

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Vista general, Juan Durán, Fósiles tecnológicos, 2019.

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Angie Montenegro, Ligero declive de lo cotidiano, 2019.

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Vista general, Edgar Álvarez, Temas y temas, 1977 y Margarita Ariza, Archivo Blanco Porcelana.

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Andrea Payán, Piel canela, 2019.

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Ximena Vásquez, Anase 2016-2018.

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